quinta-feira, 6 de junho de 2013

PENSAR EM MOVIMENTO PROATIVO


UMA XÍCARA DE IDEIA
                                                         Bràz Dy Vinnuh
“Ventos, seguem-se uns aos outros  
– Imagem da suavidade penetrante – 
O homem superior difunde seus mandamentos e realiza suas tarefas”.
 (I Ching).

          Arremessei por seis vezes três moedas de 0,10 centavos – resultando no hexagrama 57, SUN (Suavidade) no jogo oracular do IChing, com origem na China antiga – logo o conteúdo do IChing fica por conta de sábios como Confúcio, Lao Tsé, entre outros; inclusive alguns autores atribuem a Confúcio a sua autoria. – só utilizei o I Ching para aguçar o interesse de alguns leitores para seu estudo como ciência, arte, filosofia e fina literatura.
          Em saudável diálogo com minha amiga Helô Helena, chegamos ao termo de que precisamos apresentar a nós mesmos, aquilo que temos de mais caro entre nós – a nossa história – e a história mundial – e isso se dá por meio das artes, todas elas; às vezes a mais acessível das artes para determinado público é mesmo a literatura. Logo ficaremos com ela como referência às demais. Sentimos a imperiosa necessidade de um veículo que contemple nossa necessidade de degustar uma boa leitura, onde prevaleçam assuntos mais edificantes. Como não somos sós, outras pessoas aqui mesmo em nossa cidade devem sentir esse mesmo vazio e abandono. E muitas das vezes sem os devidos mecanismos de fazer isso de modo menos mercantilista e com viés para um público direcionado (que pode ser pequeno), até porque se lhe caem sobre os ombros as responsabilidades de manutenção e sustentação familiares. Onde o vislumbre da utopia lhe bloqueia a imaginação.
          Sonhar cabe àquele que se permite, do mesmo modo que ter pesadelos. Preferindo a primeira alternativa, sem nenhuma pretensão que não seja a de partilhar com pessoas afins um mesmo paladar artístico e literário. Foge de nosso interesse “engessar” uma opinião, ao contrário, despertar no semelhante a liberdade de pensar. Sem contar que nosso raio de influência não tem como competir com as grandes forças midiáticas televisivas, globais, “sabatinais”, internacionais, intencionais, 'et caetera' e tal.
Cada vez mais a virtualidade assume um papel importante na vida da sociedade mundial, de algum modo a vida caminha para essa confluência, onde todos poderão um dia, ter esse acesso de comunicação. Mas, ainda demora desaparecer a segregação – ficando claro uma vertente com facilidade de consumo e a outra que convive com o estritamente necessário a suprir suas necessidades, ainda assim, uma parte dos abastados continua pobre de conteúdo.   Se a comunicação no inicio do século passado sofria para chegar ao destinatário, hoje ocorre em tempo real. Isso é genial, a tecnologia está a caminho de atingir o seu real objetivo. Fazer corações sensíveis? Mentes inteligentes? Seres pensantes? Homens de bem? Terra de luz? Mundo de paz? Geração de amor? – a virtualidade veio para aproximar as pessoas dos mais diferentes continentes por meio do pensamento. Sem o embate físico, deixando na memória coletiva da humanidade o rompimento das fronteiras, dos muros de Berlim, muros de mim, muros que cada um ergueu entorno de si, por séculos a fio, na vã ilusão de alimentar seu preconceito, seu racismo, seu orgulho, seu ego com elefantíase e sua inveja "obesamente" amorfa.

          O assunto de hoje é outro, queremos nos desculpar por frustrarmos a sua expectativa de leitor. Não pretendemos ser uma publicação inusitada, apenas com temas ainda pouco divulgados. Diferente do passado o acesso à informação atualmente é direito da humanidade. Ter a liberdade de promover com bom senso e justiça o direito ao belo, ao comum, ao inusitado, ao pensamento, a expressão mais íntima de cada um é responsabilidade redobrada. Mais importante quer ver o feio, é enxergar a beleza na fealdade aparente.

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